Após 19 anos viajando em voos sem pagar nada, idosa é presa nos EUA

Atlanta, Londres, San Francisco e Seattle foram alguns dos lugares pelos quais ela viajou sem ter comprado um bilhete.

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A identificação da passageira clandestina em série é Marilyn Hartman, de 69 anos de idade. Por 19 anos, ela viajou escondida em 30 voos, sem ter adquirido nenhum bilhete.

Mas em 16 de março deste ano, ela foi presa no Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago. A mulher estava sendo rastreada eletronicamente por fugir de uma casa de recuperação e violar os termos de sua liberdade condicional, pois já havia cometido o crime no mesmo aeroporto, em 2019.

Marylin Hartman
Marylin Hartman (Imagem: Departamento de Polícia de Chicago/ Divulgação The New York Times)

Entrevista

A detenção ocorreu dois dias após a idosa conceder uma entrevista para o canal norte-americano de TV, CBS2, alegando estar cansada da prática ilegal. Na ocasião, ela relatou que resistia em aparecer nos veículos de comunicação “até que estivesse confiante de que não pegaria um voo ilegal novamente”.

No momento, Marilyn disse que havia se aposentando do ofício. “O que tenho a dizer é: nunca consegui embarcar sozinha em um avião – sempre fui deixada passar. Quer dizer, consegui passar pela fila de segurança sem um cartão de embarque”.

Voos

Segundo ela, a aventura pelos voos “gratuitos” iniciou em 2002. A viagem clandestina pioneira foi internacional – Copenhague, Dinamarca. O segundo destino também: para Paris, França.

Outros locais visitados por ela sem pagar nenhum centavo pelas passagens foram Atlanta, Filadélfia, Londres, Phoenix, San Francisco e Seattle.

Em um voo de San Jose para Los Angeles, em agosto de 2014, foi executada a sua primeira prisão. E ainda que o juiz a tenha alertado para não embarcar novamente desse modo, ela retornou ao tribunal em sete meses.

Desfecho

De acordo com o The Times of London, a senhora sofre de transtorno bipolar e foi declarada incompetente para dar continuidade no tribunal. Em entrevista à CBS2, Marilyn alegou ter crescido em uma casa carregada de “violência e doenças mentais”.

Em 18 de março, a mulher foi até tribunal do Circuito do Condado de Cook, em Illinois, e se encontra presa na Cadeia do Condado de Cook. Ela não pode pagar fiança ou ser libertada, disse o seu advogado, Parle Roe-Taylor, em conversa com a CNN.

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