Múmia de 2 mil anos é encontrada com língua de ouro em Alexandria

Descoberta das línguas de ouro revela teses já conhecidas sobre a religiosidade no Antigo Egito.

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Uma expedição da Universidade de Santo Domingo, da República Dominicana, junto do Ministério de Turismo e Antiguidades do Egito divulgou novidades sobre o passado nas margens do Nilo. Os pesquisadores encontraram várias múmias e estátuas, além de máscaras funerárias que mostram a influência helênica na arte egípcia. Contudo, algumas línguas de ouro acabaram chamando a atenção dos estudiosos.

A língua de ouro era um amuleto importante para a vida no outro mundo, onde os mortos seriam julgados por Osíris, deus de suma importância na região onde encontraram as múmias.

Múmia com língua de ouro
Significado da língua de ouro está relacionado com a religiosidade da época.

Os pesquisadores exploravam o Templo de Tabosiris Magna, que fica nas proximidades da cidade de Alexandria, um dos maiores símbolos de conhecimento do mundo antigo. A cidade foi fundada em 280 a.C e a tradição diz que o corpo do deus Osíris está enterrado nesse lugar.

Nada foi encontrado sobre o corpo do deus, mas acharam oito amuletos em formato de língua posicionados na região de bocas de múmias. De acordo com os especialistas, esse tipo de descoberta arqueológica é bem rara, mas revela uma das teses já conhecidas sobre a religiosidade no Antigo Egito.

“Fizemos a abertura cuidadosa desse grande número de múmias que já estavam em péssimo estado de conservação. Encontramos como destaque a forte presença de traços de mumificação das eras gregas e romanas”, afirmou o Ministério de Turismo e Antiguidade do Egito.

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