A ideia de felicidade no Butão, país ajuda o meio ambiente

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O Butão é um país pequeno que pode ensinar a outros países mais velhos da Ásia a abordagem correta para a sustentabilidade ambiental. Porque lá a felicidade não é medida em dinheiro, e no Butão há muitos que compreenderam essa filosofia…

Você já ouviu falar do Butão? Provavelmente apenas no nome, mas se você um grande fã de geografia, provavelmente nem sequer sabe onde é. Bem, o Butão é um pequeno país em termos de sustentabilidade ambiental, mas em relação a limitar as alterações climáticas, tem muito a nos ensinar. Embora ele tenha muito conhecimento que deveria ser compartilhado com o mundo, ele é um pequeno país que tem uma área de apenas 46.000 quilômetros quadrados, só para comparação, o Brasil tem cerca de 8.514.877 de quilômetros quadrados.

Butão
Butão

A característica especial deste estado é o seu sistema econômico e, consequentemente, a sua abordagem política. Nós todos sabemos, a partir de jornais e noticiários de TV, que o crescimento do nosso e de outros países é medido em PIB, Produto Interno Bruto. Bem, Butão usa uma medida diferente, ele usa a FIL, Felicidade Nacional Bruta. Um parâmetro estranho, que também leva em conta o aspecto econômico, como fazemos, mas também um outro conjunto de dados de qualidade do ar, o ambiente, a renda per capita dos cidadãos e também pela sua satisfação declarada. Em suma, Butão pensa que para ser feliz é preciso mais do que apenas dinheiro. Eles seguem essa filosofia assim como por exemplo, o Dalai Lama.

Do ponto de vista ambiental, por ocasião da COP21, a Conferência sobre Mudança do Clima, este pequeno pais está comprometido, em sua pequena forma, tentar deter a mudança climática e do também tentar impedir o aumento da temperatura média do planeta em dois graus até 2030, aumento que, se ninguém fizer nada, vai acontecer. Ele de fato se comprometeu a deixar pelo menos 60% das florestas do país, sem construir nessa superfície. Pode parecer uma escolha óbvia, quase trivial, mas para um país em desenvolvimento que fazem fronteira com outros países de desenvolvimento muito maior (e muitas vezes lembrados por desastres ambientais reais), como China e Índia, não é absolutamente uma escolha que deve ser subestimada.

Mas essa ideologia não serve apenas para as florestas, na verdade ele também pensa nos recursos para apoiá-los e mantê-los, como por exemplo, o fato de criar edifícios verdes e também um sistema de transportes sustentável, com meios que vão para a eletricidade ou a energia solar ao invés de usar poluentes (carros movidos a gasolina, diesel, álcool), e ele também fez um compromisso para implementar uma estratégia de “zero resíduos”, inteiramente baseada na sua reciclagem e da política anti resíduos. Investimento em tecnologia também será cada vez mais em direção à sustentabilidade, até chegar a uma gestão da agricultura e pecuária “inteligente”.

Campos
Campos

Um sistema integrado e interessante, perfeito com a sua tecnologia da FIL, mas essa ideologia também deveria chegar a outros países. Infelizmente, por enquanto governos como o nosso não se movem, e realmente não tem um interesse real de cuidar da natureza e do futuro do nosso planeta. Só esperamos que a filosofia desse país também possa criar raízes em outras partes do mundo no futuro.

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